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  • Foto do escritorAdami Mielli

A História da Freela Media



Fala galera, beleza? Nesse post, vamos falar sobre a história da Freela Media.

Eu tinha 16 anos e o ano era 2007. Desde pequeno, sempre me pegava pensando em maneiras de criar algo para vender para pessoas, produto ou serviço, muitas ideias mirabolantes. O nome disso era "ESPÍRITO EMPREENDEDOR", que estava aflorando em mim e eu nem fazia ideia que se chamava assim e nem onde isso ia parar...

Um belo dia, um site de relacionamentos ficou famoso entre os jovens, esse site se chamava Meadd.com. Não tinha um adolescente da cidade que não tivesse seu perfil lá. Era uma espécie de flogão/fotolog mais moderno (quem é da época entendeu a comparação). Dentro desse site, algo que conhecemos hoje como "capa do Facebook" era chamado de "banner".

Pois bem, um belo dia, um amigo meu chamado Felipe chegou em casa dizendo que sabia fazer os tais dos "banners" porque estava aprendendo a mexer com um programa que na época se chamava "Macromedia Fireworks" (posteriormente apenas Fireworks hoje extinto pela Adobe). Eu achei interessante aprender a fazer também porque todo mundo queria ter um bacana e só algumas pessoas tinham e, para conseguir um você precisava falar com alguém que soubesse fazer e quase nunca era grátis. Então, baixei o tal do fireworks e comecei a estudá-lo por conta. Em cerca de 1 mês eu já dominava a ferramenta suficientemente bem para fazer banners em formatos de GIF animados. Chamei meu amigo e perguntei pra ele o que ele achava se fizéssemos um Meadd só de banners, onde seríamos sócios e atuaríamos como uma empresa para vender os banners. Ele gostou da ideia e então criamos uma conta com o nome "Bannershow", que eu tinha pensado ser o melhor nome para isso.

Pegamos alguns banners que havíamos feito para nós mesmos e começamos a postar. Logo, divulgamos para amigos e esses solicitaram alguns banners. Finalmente estávamos com alguns pedidos, e começamos a fazer. Depois de alguns dias, meu amigo acabou dando uma "abandonada" no projeto, já que não gerava lucro nenhum. Pois é, a estratégia que eu tinha pensado era que nós ganharíamos nome primeiro, depois passaríamos a vender (eu não entendia um A de vendas ou negócios hahaha).

Passei a tocar o Bannershow sozinho e comecei a receber uns pedidos de amigos, amigos de amigos, desconhecidos e em cerca de 1 ano já tinha atingido 8.000 seguidores. Todo mundo da cidade conhecia o Bannershow apesar de ninguém fazer ideia de quem eu era até então. Passava horas criando banners todo santo dia, lotei a página com um monte de banners cada vez mais inusitados e mais complexos. Eu era o primeiro Meadd de banners da plataforma e nem acreditava nisso. Mas, como em todo negócio, tudo que é inovador atrai a concorrência, então uma catarata de outros perfis surgiram.

Minha mãe via minha dedicação para esse "negócio" e vivia me dizendo que eu devia fazer um curso para aprender a mexer em programas de edição de imagem e vídeo e começar a atender alguns clientes para fazer cartões de visita, panfletos, logotipos etc, mas eu não tinha interesse em aprimorar isso, para mim era mais um hobby até eu descobrir o tal do "NEGÓCIO REVOLUCIONÁRIO". Eu acreditava piamente que trabalhar com isso não renderia nada, que o negócio não era escalável e não podia ser mais do que uma gráfica convencional de pequeno porte.

Fui de 2007 até o final de 2008 persistentemente com esse "hobby" e depois larguei mão. Justamente por não ver futuro nisso e viver fazendo banners sem receber um centavo né, hahahaha.

O tempo passou, passou, passou e em 2013, durante uma aula de gestão de serviços bem parada na faculdade de administração, eu tive um lampejo para um projeto genial. Finalmente parecia que eu tinha encontrado, após passar anos pensando madrugadas a fio em uma ideia que fosse boa e escalável o suficiente para revolucionar o mundo. Com mais estudo e conhecimento, desenvolvi todo o projeto do "Gocity". O Gocity seria um site como o Facebook, mas voltado para empresas. As pessoas se cadastrariam para ver empresas e se comunicar com elas, seria muito interessante e na época (não sei hoje), não existia nada parecido. Então, peguei 5.000 reais que tinha guardado trabalhando em meu outro negócio (onde vendia produtos importados) e fui em busca de programadores que pudessem realizar esse projeto. Em reunião com eles, o custo de criação era exatamente o que eu tinha guardado, e sem pensar autorizei o desenvolvimento. Então o tempo foi passando, 2013, 2014, 2015 e nada desse projeto sair. Os programadores se reuniam comigo 1 vez por mês, as vezes nem isso e me davam um feedback mostrando como estava ficando. O tempo passava rápido e nada de eu ver esse negócio sair do papel. Pensava que era normal, afinal era algo realmente grande e demorado pelo nível de complexidade de programação.

Ainda em 2015, conheci uma moça chamada Caroline. Ela estava no último ano da faculdade de fisioterapia e nos apaixonamos. Ela via meu sonho em tornar o Gocity uma grande empresa de perto e acabou por abraçar a causa junto comigo. Se formou na faculdade mas partiu para algo totalmente fora do que ela havia estudado para fazer. Empreendedores são assim e eu achei o máximo a coragem dela rumo ao desconhecido ao meu lado.

Agora éramos Adami, Caroline e Gocity. Trabalhamos duro e nos dedicamos com todas as forças. Paramos de trabalhar para focar mais, até passamos perrengue sem ter nem 1 real para comprar um doce no bar da esquina, mas como sempre, a lei do "nada é tão ruim que não possa piorar" finalmente chegou.

Em janeiro de 2016, descobrimos que os programadores estavam nos enganando. Eles não fizeram absolutamente NADA do que foi combinado. O gasto estava em R$7.500,00 e eles fizeram um trabalho horrível, nada apresentável e faltando pedaço. Sim, nós levamos um GOLPE.

Todo nosso sonho foi por terra, mas mesmo assim insistimos até julho de 2016, quando finalmente vimos que não havia mais por onde. Gastamos tudo o que tínhamos, perdemos tudo e estávamos no fundo do poço. Já nos preparando para as vagas de emprego de uma vida de aceitações (pesadelo de qualquer empreendedor), mas aí eu tive uma ideia.

Eu e minhas ideias... hahaha Falei para a Caroline: "Olha, em 2006 eu fazia o Bannershow, minha mãe sempre dizia que eu devia trabalhar fazendo cartões, logotipos e etc, o que você acha de instalarmos um programa de edição nos computadores e começarmos a atender uma galera? Pode ser que dê certo e podemos fazer uma renda para sairmos do buraco, depois vemos o que faremos em relação a trabalho e que rumo tomar. Será provisório, o que acha?"

Ela topou. Daí começamos a pensar num nome e num logo. Uma semana depois tive a ideia do nome, se chamaria Freela Media. Em seguida a Caroline me apresentou o logo que havia criado, então finalmente tínhamos a marca. Como havíamos estudado muito para saber administrar e fazer o marketing do Gocity, então tínhamos um conhecimento muito vasto para negócios, além da veia empreendedora que pulsava em nós dois. Estruturamos o modelo de prospecção de clientes e, logo na primeira semana após o início das operações nós fechamos um cartão de visita e um bloco de notas, era nosso primeiro cliente.

Com o lucro, fizemos nosso cartão de visita e panfletos e saímos para divulgar. 1 dia de trabalho depois e 100 panfletos entregues, tínhamos nossos primeiros 5 clientes. O tempo passou e a Freela se tornou um negócio sólido. O que pensávamos que seria algo provisório se tornou o projeto de nossas vidas. Hoje já atendemos mais de 200 negócios em todo o Brasil, e ainda com alguns clientes no exterior.

Estamos em constante expansão e buscamos inovar o meio da comunicação digital, atendendo única e exclusivamente pequenos negócios que moram em nossa essência. Por meio de um modelo de gestão enxuto que visa o relacionamento entre as pessoas por trás das marcas, gerando proximidade e amizade com os consumidores, nós fundamentamos nosso alicerce.

A Freela Media é a maior agência de marketing digital para pequenos negócios do Brasil.

Nada acontece por acaso, tudo tem um motivo.

Em meio ao caos, reside a oportunidade. Esperamos que nossa história lhes inspirem enquanto empreendedores. Um abraço.

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